Sou independente porque tenho coração de águia
E vôo com asas de anjo
Sobrevivo voando
Com o meu ar de ave de rapina.

Não passo de figurino num elenco meio selvagem
Nas cenas tanto me faço de forte como de frágil
Em cada dia que amanhece
Ganho mais força e coragem
Nas cenas cortadas ainda há vestígios
De toda a minha difícil aprendizagem.

Não é fácil sentir a desordem dos sentimentos
Quando as peças se soltam e não se encaixam
Mas os obstáculos jamais me ultrapassam
Apesar de sozinha luto por meus ideais

Hoje sou águia,
amanhã andorinha,
mas caça, jamais!

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