Todo Amor que Houver Nessa Vida

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

Frejat/ Cazuza

Um comentário:

Só pra você disse...

Oi Nadia, que lindo!
Voltamos para agradecer o teu comentário no Poesias Partidas, palavras carinhosas a sua. Acho que tudo podemos deixar registrado nos blog`s. E sua mãe, está melhor? Ficamos muito preocupados. Sua visita é muito importante, vc sabe, mas a saúde da tua mãe é mais nesse momento. Por favor, nos deixe informados, ok?

Um grande abraço querida.