Solte minhas asas
Tire as algemas dos meus punhos
Sou anjo, ainda que rebelde.
Eu preciso voar
Não me repita tanto não
Livre-me de todos esses fios
Não sou daqui, não preciso explicar.
Quero ganhar espaço.
Solte-me as amarras,p...!
Largue o meu braço
Ainda que não conheça o céu
Como a palma da mão
preciso sair do chão
O que pode dar errado???
O que se deixou por ser feito
Posso ser rei ou moribundo
Mas não perderei a viagem
É sempre hora de embarcar
Guarde suas repreensões
Essa mania de escravizar
Sou livre por natureza arredia
Tenho que me aventurar
Abra as trancas
Arrebente os cadeados
Voar é minha sina
Não é marketing dos revoltados
Libere a cela
A jaula, o cativeiro, a cancela.
Escute-me, oh, meu Eu!
Eu sou um anjo que se guarda a si
Mas anjo também deve voar...e...voar...
(Eder Quirino)
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