Minha alma te pertence.
Os pensamentos, devaneios
os meus sonhos, meus anseios.
Percorrem teus caminhos que,
mágicos.
Povoam minha mente.
Feito torrente,
estás aqui, em mim.
Jamais "não", és "sim".

Eis meu corpo entregue a ti,
banqueteia-te qual outrora.
Deixes que a bela senhora
dê lugar à minha gueixa.
Olhos ávidos, corpos nús.
Faças de mim teu brinquedo,
e, novamente sem medo.
Me deixa provar do teu mel

(D. A.)




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